CABO FRIO!
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO!
À Yoani Sánches!
“Quiero dejar escrita uma confesión, que a un tempo será íntima y general, ya que las cosas que le ocurren a un hombre les ocurren a todos.
Estoy hablando de algo ya remoto y perdido, los dias de mi santo, los mas antiguos.
Yo recebia los regalos y yo pensaba que no era más que um chico y que no habia hecho nada, absolutamente nada, para merecerlos.
Por supuesto, nunca lo dije: aqui estamos hablando los dos, “et tout le reste es littérature”, como escribió, con excelente literatura, Verlaine”.
(José Luiz Borges)
Amados, bem aventurados amados, privilegiados, eleitos amados....
Mal-amados, injustiçados, penitentes, esperançosos, resistentes mas nunca resignados mal-amados:
Não desista, não desita!
Mal-amados, injustiçados, penitentes, esperançosos, resistentes mas nunca resignados mal-amados:
Não desista, não desita!
Amados, maravilhoso texto do sensível ajedrecista, imortal Borges!
Quantos “regalos”, dia-a-dia, a vida nos dá sem que “habia hecho nada, absolutamente nada, para merecerlos..."
Amados, quantas vezes nos deparamos com “chorões sem causa”; ingratos (ingratas! Ah! ingratas...); que não se apercebem que tudo está ai...
“Et tout le reste est literature”
(Paul Verlaine)
(Paul Verlaine)
Amados, quero confessar, este sentimento do grande Borges cada vez é mais siginificativo para o bom, velho e pobre Joca:
- os amigos; os lugares; os detalhes; amada; família...
- os amigos; os lugares; os detalhes; amada; família...
Que grande e inestimável regalo a vida tem sido para alguém que só quis...
“deixar a vida me levar”....
“deixar a vida me levar”....
Sofre, como “sofre” o tal do Joca....
Assim, parafraseando o grande Garcia Lorca:
“La vida (poesia) no quiere adeptos,
quiere amantes!”
Amados, mas não só de divina poesia vive o homem...
Grande celeuma ocorreu no conhecido “Facebook” dia destes, entre a comunidade enxadritica carioca....hehehe tinha que ser entre a cariocada...
Figuraças os tais cariocas, figuraças!
Acontece que conhecido, gentleman e sensível professor; árbitro (ninguém é perfeito!); organizador; enxadrista dos bons, reclamou publicamente de jovens ambiciosos e maleducados, que “porraram” (me desculpe o adjetivo) seu relóginho num torneio de xadrez rápido...
O entrevero deu o que falar, e é curiosíssimo ver o que se falou por lá, no tal de “Face”, onde poderíamos fácilmente chegar a duas conclusões:
- como tem gente que não tem o que fazer e, em maior grau, como sempre diz o sumido, tricolor e barrigudo Jacóia: como tem loco!!
- como tem gente que não tem o que fazer e, em maior grau, como sempre diz o sumido, tricolor e barrigudo Jacóia: como tem loco!!
(você, desocupado "facebookeiro", toma jeito: procura um sebinho por ai e compre e leia urgentemente - "Cronicas de Bustos Domecq e Novos Contos de Bustos Domecq"....você ainda tem jeito, acredite!)
Amados, em lado oposto a toda polêmica do “relóginho-dodói do professor”, chamou a atenção o elegantíssimo “fair play” da campeoníssima, deusa Judit Polgar...
No recém concluído, badaladíssimo “Aberto Festa da Uva-Caxias do Sul”, (não morra sem conhecer Caxias do Sul e as divinas Serras Gaúchas!) a deusa enfrentou o GM Cubitas (não contem pra ninguém, mas para os íntimos, “Fernandinho”...) hora “Colosso de Santa Izabel”, e depois de sofrer e ficar perdida, chegou o momento em que Cubitas ofereceu empate, com míseros 23 segundos no relógio...contra 19 minutos da deusa!
Como diz a irreverente Bárbara Gancia na “Folha” (não dá pra não ler!), “aposto um picolé de limão” : - 99% daqueles jovens maleducados que “porram” relógios teriam derrubado a setinha do simpático Fernandinho....!
Ah! Teriam...
Ah! Teriam...
Judit aceitou “tablas”....coisa de berço; coisa de Deusa!
Confira o grande jogo:
Amados, a respeito disso e aquilo, daquilo outro, o xadrez, amado xadrezinho, mexe com as estruturas, com os nervos...todo mundo já sentiu isso na pele!
Em 4 décadas empurrando madeirinha, o velho Joca já viu cada uma....
Teve o cara, num antigo Mini-open do CXS Paulo (jogavam quase 100 capivaras, sempre às sextas-feira – abraço Milton Dahyr Jr.! ), o cara perdeu pro velho Joca, bateu, derrubou as peças e nunca mais o cumprimentou....hehehe
E o tal Mestre gringo que, brabinho, não fala mais com o Joca “pois siempre publica apenas mis derrotas” (sic) ....hahaha!
E o carioca sumido, gentleman da velha guarda, que depois de levar o “Grand Prix”, (“f5”, “Dh4”, “Cg5”...) do Joca, agarrou abruptamente todas as peças e tascou:
- “que que é isso....eu tenho 2370 de rating FIDE, você sabia??” (sic)...hahaha!
- “que que é isso....eu tenho 2370 de rating FIDE, você sabia??” (sic)...hahaha!
É por estas, outras, muita outras, que nunca me canso de repetir a sentença dele,
sumido e barrigudo Jacóia: como tem loco!
Amados, professor sensível; jovens maleducados; figuraças melindrosas; feras "2370"; Deusa Judit e sortudo Fernandinho; Capivaras de todos os quadrantes:
- o xadrez apaixona desde espíritos imaculados a brutamontes ensandecidos!
Assim é o jogo, asi és la vida : vivamos e joguemos....
“et tout le reste est literature”!
LAGOAS À VISTA!
....ótima Lagoa pra o bom Capivara!
"Fim de semana caissano" em Sampa...
Nos vemos por lá....levem o pontinho do Joca!
Memorial Palas Atenas Veloso!
CXSPaulo!
....que prazer retornar ao tapete vermelho do CXSP!
.
CABO FRIO!....paraiso!
(bater nos hermanos, no tiene precio!)
Tunel do Tempo....
Para os amantes do bom xadrez e cuecas de plantão, eis a equipe feminina mais forte de todos os tempos, em todos os "Jogos Regionais"....
Alguém duvida?
"Em palavras curtas, não elegemos homens para a coisa pública, mas para uso da coisa pública, pouco mais que parasitas!"
(Ariovaldo Batista, "Estadão" 14.03.2012)
Bons tempos....
Serra Negra-SP, 1998...
(não morra sem conhecer Serra Negra!)
(não morra sem conhecer Serra Negra!)
Segalito; Héctor;Anacleto;
Giovanni e o velho Joca...
(de costas, figuraça Name!)
Giovanni e o velho Joca...
(de costas, figuraça Name!)
"Deixaria neste livro
toda a minha alma.
este livro que viu
as paisagens comigo
e viveu horas santas.
Que pena dos livros
que nos enchem as mãos
de rosas e de estrelas
e lentamente passam !
Que tristeza tão funda
é olhar os retábulos
de dores e de penas
que um coração levanta !
Ver passar os espectros
de vida que se apagam,
ver o homem desnudo
em Pégaso sem asas,
ver a vida e a morte,
a síntese do mundo,
que em espaços profundos
se olham e se abraçam.
Um livro de poesias
é o outono morto:
os versos são as folhas
negras em terras brancas,
e a voz que os lê
é o sopro do vento
que lhes incute nos peitos
- entranháveis distâncias.
O poeta é uma árvore
com frutos de tristeza
e com folhas murchas
de chorar o que ama.
O poeta é o médium
da Natureza
que explica sua grandeza
por meio de palavras.
O poeta compreende
todo o incompreensível
e as coisas que se odeiam,
ele, amigas as chamas.
Sabe que as veredas
são todas impossíveis,
e por isso de noite
vai por elas com calma.
Nos livros de versos,
entre rosas de sangue,
vão passando as tristes
e eternas caravanas
que fizeram ao poeta
quando chora nas tardes,
rodeado e cingido
por seus próprios fantasmas.
Poesia é amargura,
mel celeste que emana
de um favo invisível
que as almas fabricam.
Poesia é o impossível
feito possível. Harpa
que tem em vez de cordas
corações e chamas.
Poesia é a vida
que cruzamos com ânsia,
esperando o que leva
sem rumo a nossa barca.
Livros doces de versos
sãos os astros que passam
pelo silêncio mudo
para o reino do Nada,
escrevendo no céu
suas estrofes de prata.
Oh ! que penas tão fundas
e nunca remediadas,
as vozes dolorosas
que os poetas cantam !
Deixaria neste livro
toda a minha alma..."
(Federico Garcia Lorca)
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